quarta-feira, 21 de junho de 2017

BACABAL: FAZ 5 ANOS DO PRIMEIRO CASAMENTO HOMOAFETIVO DE BACABAL DE PESSOAS DO MESMO SEXO. O CASAL GILMAR E JÚLIO

Faz  5 anos  do primeiro casamento homoafetivo da cidade   Bacabal,  o casal   Júlio Pereira, de 38 anos, e o lavrador Gilmar Silva Barreto, de 42 anos trocaram alianças e formalizaram a união no salão do Júri do Fórum de Justiça do município de Bacabal ,com  a  decisão do Supremo Tribunal Federal é possível transformar a união estável em casamento.
Júlio  e  Gilmar já viviam juntos há 19 anos,  neste  ano  de 2017  faz  24 anos  de convivência  , e 5 anos de união  estável  de  muito amor  ,paixão  , e respeito  entre  os dois ,Júlio e Gilmar são moradores bairro  são Lucas .

No  ano  de 2012   os moradores de Bacabal assistiram ao primeiro casamento homoafetivo da região do Médio Mearim. O estudante Júlio Pereira, de 38 anos, e o lavrador Gilmar Silva Barreto, de 42 anos, trocaram alianças e formalizaram a união no salão do Júri do Fórum de Justiça do município.

“É o reconhecimento de uma união estável. Por decisão do Supremo Tribunal Federal é possível transformar a união estável em casamento. E em Bacabal, através de um pedido da Defensoria Pública Estadual, foi  oficializado o casamento entre duas pessoas do sexo masculino”, explicou juiz de paz, Raimundo Nonato Ferreira.

A cerimônia reuniu amigos e convidados do casal, que já mora junto há 19 anos. “Estou muito satisfeita. O importante é a felicidade dele”, disse Maria Joana Ferreira, mãe de Gilmar.

De acordo com o presidente do grupo Flor de Bacabal, Márcio Jânio, a realização do casamento foi fruto de um trabalho de diálogo com toda a comunidade. “Para a gente chegar a esse casamento, começamos a realização do trabalho desde o dia 29 de agosto, sensibilizando a população, indo nas escolas, nos povoados. Isso é um grande avanço para a gente”, explicou.

Segundo Gilmar, o enlace significa muito mais que a troca de que uma conquista dos dois. “Isso é um meio da gente quebrar o preconceito no Brasil inteiro, porque muitas vezes os gays são muito discriminados. Isso é uma coisa que tem que acabar. Ainda existe preconceito tanto da sociedade em geral, quanto da parte familiar”.
 

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