Buscas chegaram ao 4º dia e agora têm o reforço de ajuda
oferecida por Israel. Tragédia foi provocada pelo Rompimento de barragem da
Vale em Minas Gerais.
Número de mortos em Brumadinho (MG) já passa de 60, dizem
bombeiros
Número de mortos em Brumadinho (MG) já passa de 60, dizem
bombeiros
A Defesa Civil de Minas Gerais informou, na noite desta
segunda-feira (28), que há 65 mortos e 279 desaparecidos após tragédia
provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na
região metropolitana de Belo Horizonte.
Neste quarto dia de buscas – que teve reforço de militares
enviados pelo governo israelense –, nenhuma vítima foi encontrada com vida,
segundo o corpo de bombeiros.
Números da tragédia
65 mortos confirmados – 31 identificados (veja a lista)
279 desaparecidos (veja a lista)
192 resgatados (veja a lista)
386 localizados
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A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do
Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). A lama varreu a comunidade local e parte
do centro administrativo da empresa. Entre as vítimas, estão moradores e
funcionários da Vale.
As equipes lideradas pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
adotam diferentes estratégias para localizar sobreviventes e vítimas. Aos
poucos, a lama fica mais sedimentada – ou seja, menos fofa. Por isso, as
equipes precisaram tomar cuidados para não colocar em risco os possíveis
sobreviventes ou os próprios bombeiros.
As buscas estão sendo feitas por 120 bombeiros de Minas
Gerais e 160 enviados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo e
Goiás. Há outros 33 integrantes da Força Aérea Brasileira e 60 do Exército.
Helicópteros são utilizados para resgatar os corpos.
A tropa da ajuda oferecida por Israel se concentrou no vale
de lama perto do local em que a barragem estourou. Um dos equipamentos
israelenses é capaz de encontrar pessoas com vida a 30 metros de profundidade.
Apesar de a lama dificultar a sobrevivência, os bombeiros não descartam a
possibilidade encontrar pessoas com vida.
Na segunda, os
primeiros corpos começaram a ser enterrados. No cemitério Parque das Rosas,
desde que a tragédia ocorreu 98 covas foram abertas, de acordo com
funcionários. Trabalhadores da prefeitura foram deslocados de outros setores
para ajudar no local, que, normalmente, conta com dois coveiros.
POR G1
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