segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Número de mortos em Brumadinho sobe para 65, e 279 pessoas continuam desaparecidas




Buscas chegaram ao 4º dia e agora têm o reforço de ajuda oferecida por Israel. Tragédia foi provocada pelo Rompimento de barragem da Vale em Minas Gerais.
Número de mortos em Brumadinho (MG) já passa de 60, dizem bombeiros


Número de mortos em Brumadinho (MG) já passa de 60, dizem bombeiros

A Defesa Civil de Minas Gerais informou, na noite desta segunda-feira (28), que há 65 mortos e 279 desaparecidos após tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Neste quarto dia de buscas – que teve reforço de militares enviados pelo governo israelense –, nenhuma vítima foi encontrada com vida, segundo o corpo de bombeiros.

Números da tragédia
65 mortos confirmados – 31 identificados (veja a lista)
279 desaparecidos (veja a lista)
192 resgatados (veja a lista)
386 localizados
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A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). A lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. Entre as vítimas, estão moradores e funcionários da Vale.

As equipes lideradas pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais adotam diferentes estratégias para localizar sobreviventes e vítimas. Aos poucos, a lama fica mais sedimentada – ou seja, menos fofa. Por isso, as equipes precisaram tomar cuidados para não colocar em risco os possíveis sobreviventes ou os próprios bombeiros.

As buscas estão sendo feitas por 120 bombeiros de Minas Gerais e 160 enviados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo e Goiás. Há outros 33 integrantes da Força Aérea Brasileira e 60 do Exército. Helicópteros são utilizados para resgatar os corpos.

A tropa da ajuda oferecida por Israel se concentrou no vale de lama perto do local em que a barragem estourou. Um dos equipamentos israelenses é capaz de encontrar pessoas com vida a 30 metros de profundidade. Apesar de a lama dificultar a sobrevivência, os bombeiros não descartam a possibilidade encontrar pessoas com vida.

Na  segunda, os primeiros corpos começaram a ser enterrados. No cemitério Parque das Rosas, desde que a tragédia ocorreu 98 covas foram abertas, de acordo com funcionários. Trabalhadores da prefeitura foram deslocados de outros setores para ajudar no local, que, normalmente, conta com dois coveiros.
 POR  G1 


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