O número de casos de dengue aumentou 164,3% no Maranhão em
2019, de acordo com o último boletim epidemiológico do estado. Os registros de
zika registraram crescimento de 125% e os de chikungunya 9,30%. As condições
climáticas foram apontadas pelo relatório como o principal responsável pela
proliferação do Aedes Aegypti na região.
Só na primeira semana de dezembro, de acordo com o Boletim
Epidemiológico de Arboviroses, o Maranhão registrou 5.661 casos prováveis para
dengue, 761 de chikungunya e 334 de Zika. Os dados são do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan).
Zika e Chikungunya
O vírus da zika, que teve o auge da epidemia em 2015, deixou
milhares de crianças com microcefalia, umas das consequências da Síndrome
Congênita do Zika Vírus. O número de casos em 2019 não chega nem perto do que
foi registrado naquele ano: a estimativa era de até 132 mil casos apenas na
Bahia há quatro anos, enquanto em 2019 temos 10,4 mil casos em todo o país.
A chikungunya, doença que chegou a ter mais casos que o zika
em 2016, apresentou 123.407 casos neste ano. O estado do Rio de Janeiro também
é o campeão, com 83.079 notificações.
Prevenção contra o Aedes Aegypti
Para combater a infestação do mosquito transmissor, além o
suporte das autoridades, o cidadão também pode eliminar os focos ao adotar as
estratégias de combate ao mosquito. Veja abaixo:
1. Colocar areia nos vasos de planta ao invés de água. Nos
que tiverem água, limpar bem com uma escova e sabão, só tirar a água não
adianta;
2. não jogar lixo e entulho em locais sem coleta;
3. limpar calhas d'água;
4. não deixar água parada em garrafas, tampas, baldes,
bacias, pneus;
5. tampar a caixa d'água;
6. uso de repelentes;
7. colocar água sanitária nos ralos;
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